quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Partidarismo religioso

 

partidoOs recentes ataques a Maomé deveriam nos fazer refletir a respeito de povos e costumes religiosos. É necessário, antes de mais nada, entender a cosmovisão de cada pessoa. Por qual motivo precisamos atacá-los a ponto de desmoralizá-los?

Me parece mais com o mesmo extinto animal do qual os acusamos quando eles reagem de forma violenta.

A minha fé, por exemplo, eh a minha vida. Não há como separar Jesus de mim mesmo. Como já disse Paulo: Jesus me conquistou de tal modo que não vivo mais para mim mesmo, mas para aquele que por mim morreu e ressuscitou. Qualquer ofensa feita a Ele, dói em mim.


Mas eu aprendi dele que devo responder com mansidão e não com agressão, assim como ele fez, mas devo responder.


Ate mesmo o silêncio eh uma resposta. Denominações, lideres eclesiásticos, objetos não são símbolos da minha fé. Só Jesus eh. A melhor resposta eh sempre o amor. Isto não significa que devo virar tapete do mundo, mas se para ganhar o mundo eu precisar sofrer calado, eu me calo.


Jesus eh o meu amor maior e faço qualquer coisa para agrada-lo, mas se existe algo que o desagrade profundamente eh o meu revide a quem o ofende. Ele me ensinou a dar a outra face e a andar uma segunda milha.

A maioria das pessoas, porém, não esta nem ai para os nossos valores pessoais. Passam por cima mesmo.

Aqueles que foram conquistados por uma fé institucionalizada cultivam símbolos apenas exteriores, pois isto é tudo o que este tipo de fé tem para oferecer. Jesus argumentou com os escribas e fariseus, mostrando a inutilidade de se apegavam a símbolos e não a Jeová. No processo coavam mosquitos e engoliam camelos. Guardavam o sábado, mas no sábado se reuniam para costurar um modo de mata-lo.

Eram meticulosos até no dízimo do coentro e da hortelã, hortaliças de valor muito baixo. Por outro lado, eram implacáveis e não cultivavam a misericórdia, a paciência e o amor com os transgressores casuais. Estes são símbolos externos pelos quais as pessoas são capazes ate de matar.

Outros símbolos eram igualmente preciosos para os fariseus: O templo , o lavar as mãos antes das refeições, os filactérios e a jornada do sábado e muito mais, pois a lista das tradições é enorme.

Quando maior o aparato litúrgico, menor o seu conteúdo.

Isto não eh cristianismo, é partidarismo político/religioso.

Ubirajara crespo

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