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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Até onde podemos conviver com a homossexualidade

✨ Apoiar ou não a ideologia do gênero é algo a ser decidido pela família e não pelo governo. Jamais permiti que o governo se metesse nas escolhas morais de minha família, nem que exercesse influência sobre os chamados dogmas da fé Cristã.

Meus filhos cresceram emocionalmente saudáveis, são pessoas profissionalmente realizadas, bem casados e têm toda a liberdade para escolher a fé que ensinam aos seus próprios filhos. Escolheram a mesma fé que professo e decidiram transmití-la aos seus filhos. Por isso dou graças a Deus.

Fora das minhas das portas apoio a constituição brasileira permite que a decisão de apoiar ou não a ideologia do gênero seja feita por cada cidadão. É uma forma de nos proteger de uma moral coletiva capaz de formar uma raça de robôs programados e condicionados para seguir instruções únicas, que servem apenas para polarizar a população e criar revoltas sociais agudas.

Já o cristianismo não permite que seus seguidores discriminem seus concidadãos por causa de suas escolhas morais, mas deixa claro, que a prática do homossexualismo não é compatível com a fé cristã. Aceita isso quem quer e se não aceitar, também não pode ser discriminado por causa disso.

Por qual motivo o governo tenta destruir a moral que eu ensino dentro da minha casa? Acredito, que deveria incentivar a tolerância mútua de ambos os lados (homo e heterossexuais), e não jogar um contra o outro. Creio que a religião não deve interferir no Estado nem o Estado deve interferir na religião.

Não devemos polarizar as massas e dividi-las em classes? É isto que o governo faz ao impor suas supostas razões. Vamos criar leis que incentivam a tolerância e não que incentivem a intolerância.

O homossexuais é um claro desvirtuamento da moral cristã, uma forma utilizada pelo diabo, para descaracterizar o ser humano. É uma tentativa de desviar o ser humano do projeto original do seu Criador. É o ser humano recriando a si mesmo, deixando de ser homem ou mulher para assumir posturas e gostos que não se assentam na sabedoria de Deus que ao criá-lo disse: homem e mulher os criou. Foi exatamente a construção destes dois gêneros, que garantiu a procriação e perpetuação da raça humana. Estamos no fim da era em que o ser humano rejeita a sua humanidade e assume uma identidade neutra.

UbiraCrespo

#homoafetividade

domingo, 10 de setembro de 2017

Namoro ou Amizade?

Quem procura, desesperadamente, pescar justificas interlineares, acha. Grupos religiosos interessados em justificar suas posições, tentam forçar o texto a dizer, que o amor existente entre Rute e Noemi, Davi e Jonatas, Jesus e João constituem uma indicação de homo afetividade.

▶ Rute 1.15. Pelo que disse Noêmi: Eis que tua concunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses; volta também tu após a tua concunhada. 16. Respondeu, porém, Rute: Não me insistes a que te abandone e deixe de seguir-te. Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus.

Deixe o texto falar por si próprio, sem lhe impor, palavras ou conotações, que não estão claras no texto. Rute e Noemi demonstram que o amor entre pessoas do mesmo sexo existe, e deve continuar existindo, mas não estimulam o cultivo do desejo sexual entre eles. É preciso levar em conta, que este texto tem valor narrativo e não normativo. As insistentes tentativas de pescar de heresias em águas povoadas por textos narrativos, não costuma fornecer material consistente. É como jogar o anzol em águas rasas, e depois de fisgar um sapato no mar, deduzir que é uma nova espécie de peixe.

Uma interpretação alegórica está sempre sujeita a manipulações tendenciosas, influenciadas pela necessidade de justificar nosso comportamento. Quem se atira nestas águas poderá afundar sua mente em rodamoinhos capazes de afundar suas vítimas em regiões abissais. Para apaziguar nossa consciência terá de usar a imaginação para adaptar a Bíblia ao seu comportamento. Alguns teólogos tentam tirar da Bíblia, declarações que, segundo eles, deveriam estar lá. As chaves iterpretativas usadas por esta escola, foram construídas em oficinas existencialistas e froidianas, onde sonhos viram realidade.

Deixe a Bíblia falar, sem lhe impor suas tendências pessoais e a necessidade de aliviar a sua consciência de algum pecado. Isto é difícil de fazer, mas pode se transformar em um processo de libertação de si mesmo que exija algum desapego.
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▶ Rute 1.16. ... aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares,ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.

Esta é uma declaração feita por Rute à sua sogra, que tem sido aplicada ao relacionamento conjugal. O nível de compromisso, entre amigos, pode até alcançar alguns parâmetros semelhantes aos de um casamento, mas sem chegar ao ponto de serem uma só vida e carne. O casamento de Rute com um dos filhos de Noemi, trouxe para a vida dela, não apenas as alegrias da família, mas também as suas tragédias. A vida conjugal divide alegrias e tristezas, saúde e doença, o investimento é total. O compromisso gera uma predisposição para o acerto, enquanto sua falta produz predisposição para a separação.

Não se começa uma viagem se o roteiro não estiver bem definido. O que começa mal, termina mal. A casa cai quando construída sobre bases gelatinosas. Quem deseja acertar, não tem como errar. Devemos estar dispostos a qualquer tipo de sacrifício para que todos os ajustamentos necessários aconteçam.

É sempre mais cômodo desistir e recomeçar com outra pessoa, em outra casa e em outra cidade. Não adianta fazermos mudanças exteriores drásticas antes de processarmos mudanças interiores radicais. Fatalmente, veremos os mesmos problemas acontecerem novamente com outra pessoa, em outra casa e em outra cidade.

Não resolvemos nossos problemas de foro íntimo trocando de cônjuge. A fuga não é a solução. Não se resolve uma dificuldade de relacionamento fazendo de conta que ela não existe, mas enfrentando-a. Nossa tendência é transferir a culpa de nossos problemas de relacionamento para o outro. Dificilmente, assumimos a parte que nos cabe.

Ubirajara Crespo