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domingo, 22 de junho de 2014

Agente exclusivo da restauração nacional

Nenhum país será restaurado por influência política, médica, festivais Gospel, programas de TV, revistas, bandas, portais e rádios não foram escolhidos como representantes de Deus.

A única representante juramentada e capacitada para implantar o Reino, retirando as pessoas do mundo para transporta-las para no Reino do seu amor é a Igreja.

Efésios 1:21-23. "muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância".

De todos estas organizações, a mais distante é a política. Igrejas ainda podem ter editoras, programa de TV e revistas, mas partidos políticos não podem ter.

O cristão pode ser político, médico, jornalista, administrador, motorista, estivador, etc, mas a escolha da profissão é pessoal e não pode exercer o seu trabalho em nome da Igreja, mas deve dar um bom testemunho.

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Um grande projeto precisa de um grande coração. Mensagem em vídeo de Ubirajara Crespo

Para transformar uma grande idéia em projeto 
é preciso ficar do mesmo tamanho. 

Isto significa criar novos espaços interiores para crescer.

Os odres antigos não são capazes de conter o pulsar de um coração empreendedor.

naosnews on livestream.com. Broadcast Live Free



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O debate está na moda



Compareci a várias entrevistas na TV. Para uma delas o IBOPE deu audiência de cem milhões de pessoas, em outra 30 milhões.



Confesso que a tentação de promover a mim mesmo foi grande, quase suplantou a motivação inicial de mostrar Jesus.

Preciso resolver isto dentro de mim antes de voltar a aceitar este tipo de convite. A soberba pessoal leva-nos até a empáfia institucional, o mesmo pecado que provocou a queda de satanás (Eu subirei e me assentarei no trono do altíssimo).

Ele tentou e conseguiu passar isto para Adão, alimentando nele o desejo de ser igual a Deus, mas não conseguiu convencer a Jesus, apesar de lhe prometer os reinos deste mundo se .....

Há sempre um SE, uma condição. A Igreja representa a Jesus, mas não é o seu substituto.

Talvez este modelo tenha mesmo de ser destruído por megalomaníacos desenfreados, para que o Corpo se refaça. Nabucodonosor e seu exército foram chamado de "arco e flecha de Deus".

Precisamos voltar aos humildes começos, à mangedoura, às sandálias, ao jumento e à Cruz, ao reclinar nossa cabeça na pedra, jogando fora o alforge, o luxo, o avião, o horário nobre, os títulos e a pompa.

Os prejuízos que ocorrem dentro de mim, quando me posiciono por detrás das câmaras, podem ser maiores para o Reino do que os lucros que o mesmo Reino venha a ter na telinha.

O recrudecimento da polêmica precisa ser tratado com firmeza, mas com amor, esclarecendo o que está por detrás disto tudo. Mas sem causar a infiltração deste vírus radicalizador que a polêmica sempre atrai. Creio que o trigo e o joio se repelirão naturalmente.

Trazer ao grande público informações erradas, mesmo que o façamos de peito empinado, só servirá para suscitar o disse me disse.

Jesus falou mais sobre o Céu do que sobre inferno. Veemência não muda esta conta, principalmente se feita para dar impressão de conhecimento. Você viu alguém falar isto ultimamente?

Nas instituições religiosas engano corre solto, mas o Corpo possui antivirus e rejeita marcas danosas como Ananias e Safica. Errar é humano, mas precisamos saber se foi um erro ou um chute teológico proposital para construir um personagem supostamente conhecedor. 

Julgamento precipitado é pecado, mas não seja bobinho.


Mateus: Céu - 33 vezes; Inferno - 9 vezes.
Marcos: Céu - 16 vezes; Inferno - 3 vezes.
Lucas: Céu - 36 vezes; Inferno - 3 vezes.
João: Céu - 17 vezes; Inferno - 0.
Total: Céu - 102 vezes; Inferno - 15 vezes.

É só olhar na concordância. Leva 2 minutos. Estamos engolindo qualquer sapo, prego e agulha, porque nos curvamos diante da empáfia e não diante de quem é manso e humilde de coração. Os tempos mudaram e com ele mudaram os conceitos.

Princípios bíblicos são eternos e inegociáveis. A flor e a erva, quem quiser que fique com elas, prefiro encher meu caminhão com aquilo que jamais passará.

Utilizar truques de oratória para dar a impressão de conhecimento não corresponde ao comportamento cristão. Nos debates políticos a gente vê muitos chutes deste. Na boca de um cristão isto soa como um instrumento desafinado.

A radicalização alimenta a paixão, enquanto esta impede a correta avaliação. O amor não cega, tudo sabe e tudo vê (1Co 13). Precisamos nos abrir para o diálogo. Já tentei falar diretamente com os grandalhoes, mas o acesso é dificultado, se dá apenas por assistentes, sites, comunidades, etc. O amor à verdade poderá romper estas barreiras?

Quem não está aberto para o amor não se importa se os demais irmãos estão consumidos pelo engano e por paixão sedutora.

O conhecimento é libertador. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

Que Deus tenha misericórdia de todos nós.

Ubirajara Crespo  ( @ubiracrespo )

sábado, 26 de janeiro de 2013

Comércio da fé na TV


Senador da República Roberto Requião escreve ao Genizah. Assunto: Comércio da fé na TV




Senador da Republica atende ao anseio dos blogueiros apologéticos e responde ao desafio feito nas redes sociais pelo fim do vergonhoso comércio religioso na TV aberta.


Roberto Requião foi três vezes governador do Paraná e prefeito de Curitiba. Hoje é Senador da República, Presidente da Rep. Bras. no Parlasul e Presidente da Comissão de Educação e titular das Comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Requião enviou na última terça-feira (8/01/13) a seguinte carta ao Genizah:



Danilo Fernandes, que em seu perfil no twitter identifica-se como “cristão protestante e blogueiro diletante da arte de aporrinhar falsos profetas e vendilhões da fé”, diz que está orando “para que surja um político que tenha gana de passar uma lei acabando com o comércio religioso na TV”. 

Eu topo, desde que o povo evangélico e católico, e os bons e sinceros cristãos protestantes como o Danilo, também dêem suporte á ideia. 

Na verdade, o comércio religioso na TV, de que crença seja, incomoda-me há bom tempo. Nos dois últimos períodos em que governei Paraná, entre 2003 e 2010, era constantemente solicitado a ceder o espaço frontal do Palácio Iguaçu a grandes “happenings” desta ou daquela denominação evangélica. No centro das prédicas, a convocação dos fiéis para que pagassem os espaços que as denominações haviam comprado em emissoras de televisão.

Para que o apelo tivesse maior impacto, o pedido de dinheiro era entremeado de uma série de “milagres”. Cegos que recuperavam a visão, entrevados que, de repente, andavam lepidamente, vítimas de câncer, lombalgia ou espinhela caída que se viam livres da doença e dos incômodos.

Como cristão, não desfaço dos milagres, da intervenção sobrenatural, do incrível poder da fé. O que não posso aceitar são esses espetáculos de cura, essa evocação dos poderes de Deus como se eles fossem a mais banal das banalidades. Penso que a intervenção dos Conselhos Regionais e do Conselho Nacional de Medicina, dos Ministérios Públicos Estaduais e do Ministério Público Federal, ou para atestar a seriedade dos portentos ou para desmascarar os charlatães, seria não apenas desejável e sim obrigatória.

Não estou propondo a intervenção da ciência, do Estado, da Justiça nos assuntos da religião. Quero apenas que se separe o joio do trigo, como ensinam as Escrituras. O paralelo que o Danilo Fernandes faz entre os vendilhões do Templo com os vendilhões da fé, é irretocável. 

Como também parece inevitável o paralelo entre o comércio da fé hoje e o comércio da fé nos estertores da Idade Média. A venda de indulgências, por exemplo, que provoca os protestos pioneiros do inglês John Wycliffe, dos tchecos Jan Huss e Jerônimo de Praga, antecessores das reformas propostas pelas 95 teses de Lutero, equipara-se, hoje, à venda da cura, da felicidade, da prosperidade, da salvação eterna, desde que você contribua financeiramente com as igrejas e os pastores televisivos.

Três vezes governador do Paraná e prefeito de Curitiba estabeleci com as igrejas evangélicas e católica parcerias magníficas, de grande resultados. Meus dois grandes companheiros em inúmeras iniciativas sociais eram, de um lado, o pastor Pimentel, da Assembleia de Deus e, de outro, o bispo católico Dom Agostinho Sartori. Quer no Governo, quer na Prefeitura testemunhei o papel essencial, vital que as igrejas desempenham na promoção humana, na solidariedade, na transformação das pessoas.

Abri a televisão pública estadual às igrejas, para que elas propagassem a fé e difundissem conceitos éticos e morais. Organizei festivais de música gospel, com a participação de todas as denominações religiosas. Procurei deixar bem clara a minha posição de respeito às igrejas e ao papel que desempenham na construção do processo civilizatório, na formação da cidadania. 

Nada disso vejo na “igreja da televisão”. Elas pedem, mas não dão; elas prometem prosperidade, riqueza, desde que você pague. Com seu enorme poder de comunicação, não lideram campanhas em favor dos mais pobres, por hospitais, creches, pela redução da mortalidade materno-infantil, pela erradicação do analfabetismo, pela frequência escolar, contra o trabalhão escravo e contra a exploração da mão-de-obra infantil.

Quando lançou suas teses em 1517, Lutero dizia que cada protestante era “um pouco hussita”, lembrando o assassinato na fogueira do padre tcheco um século antes, condenado ao martírio por sua radical oposição ao comércio da fé. Sejamos também “um pouco luteranos” na firme oposição aos vendilhões de fé.

Sim, Danilo Fernandes, concordo, é preciso que isso tenha um paradeiro. No entanto, pergunto: seria necessário a coerção de uma lei para impedir o comércio da fé? Será que a educação, o esclarecimento e a argumentação, aos moldes dos reformistas dos séculos XIV e XV, não seriam o caminho indicado para combater essa novel simonia? 

Quando fui prefeito de Curitiba (1986-89), de comum acordo com a Associação Inter-Religiosa de Educação, a Assintec, que reúne protestantes, católicos, mulçumanos, judeus, budistas e tantos outros credos, restabeleci o ensino religioso nas escolas municipais da cidade. Estava convencido, e continuo seguro, de que o ensino religioso (nada a ver com proselitismo) desempenha um papel importantíssimo na formação de crianças e jovens.

Não seria essa, caro Danilo, uma das frentes de combate para vencer a terrível heresia da mercantilização da fé?

Roberto Requião
Senador da República