terça-feira, 21 de junho de 2011

QUEM SOU EU PARA LANÇAR MÃO CONTRA O UNGIDO DO SENHOR - USO INDEVIDO


By, ricpadilha
By  www.ricardopadilha.in
A Biblia Sagrada contém é SOMENTE a Palavra de Deus, mas é considerada a PALAVRA DE DEUS porque é um Tomo ( uma série de Livros ) que traz a experiência de vida de personagens que conviveram em batalha espiritiual constante e que servem para a parpetuação de ensinamentos, costumes,idéias e ideais. Na Biblia não a somente a palavra de Deus, há tambem grandes exemplos de humanidade, honra, humanidade , bem como grandes exemplos de desumanidade, desonra e desumanidade e , também há a palavra do traidor Judas e do Diabo.
Demorando-se sobre o caso específico de Saul e Davi perceberemos que havia uma afirmação de Davi que sempre serviu para perpetuar Padres e Pastores corruptos e desonestos na cadeira da direção da igreja e é QUEM SOU EU PARA LANÇAR MÃO CONTRA O UNGIDO DO SENHOR !
- Bem, analizemos
O livro que menciona isto é Samuel ( O livro de Samuel I,II, III e IV - que depois virou Samuel e Reis I, e II - conforme a teologia moderna decorrentes do Concílio Vaticano II - decisão esta que os ditos Evangélicos ou protestantes seguem catolicamente pois até mudaram o nome dos livros em suas casas publicadoras.
Quem era Samuel
SAMUEL
Ouvido por Deus.
As peculiares circunstâncias relacionadas com o seu nascimento estão registadas em 1Sm 1:20. Ana, uma das duas mulheres de Elcana, que viera a Siló adorar ao Senhor, orou a Deus para que lhe desse um filho. A sua oração foi respondida; e depois que a criança foi desmamada, ela trouxe-a a Siló e consagrou-a ao Senhor como nazireu (1Sm 1:23-2:1). Aqui, as suas necessidades físicas eram satisfeitas pelas mulheres que serviam no templo, enquanto que Eli tomava conta da parte religiosa. Foi assim que se passaram, provavelmente, doze anos da sua vida. “E o mancebo Samuel ia crescendo e fazia-se agradável assim para com o Senhor, como também para com os homens” (1Sm 2:26; comp. Lc 2:52). Era um tempo de grande e crescente degeneração (Jz 21:19-21; 1Sm 2:12-17, 22). Os filisteus, que nos últimos anos tinham aumentado em poder e número, eram praticamente donos do país, mantendo o povo em sujeição (1Sm 10:5; 1Sm 13:3).
Nessa altura, Deus começou a transmitir as Suas mensagens à pia criança. Uma voz misteriosa lhe chegou de noite, chamando-o pelo seu nome e, ensinado por Eli, ele respondeu: “Fala, Senhor porque o teu servo ouve”. A mensagem de Deus era de angústia e ruína para Eli e para os seus filhos libertinos. Samuel contou tudo a Eli, cuja única resposta perante aquelas terríveis denúncias (1Sm 3:11-18) foi: “O Senhor é, faça o que bem parecer aos Seus olhos”, a submissão passiva de um carácter fraco e não, no seu caso, a expressão de uma confiança e fé verdadeiras. O Senhor passou a revelar-se a Samuel de diferentes maneiras e a sua fama e influência aumentaram por todo o país, pois ele fora divinamente chamado para ser profeta. Começou, então, um novo período na história do reino de Deus.
O jugo filisteu era pesado e o povo, lamentando-se por causa da opressão largamente implantada, revoltou-se e “saiu ao encontro, à peleja, aos filisteus”. Foi uma violenta e desastrosa batalha a que se deu em Afeca, perto de Ebenezer (1Sm 4:1, 2). Os israelitas foram derrotados, tendo morrido 4.000 “no campo”. Os chefes do povo pensaram em emendar aquele grande desastre, levando com eles a arca do concerto como símbolo da presença de Jeová. Então, sem consultarem Samuel, eles foram buscá-la a Siló e trouxeram-na para o campo perto de Afeca. Ao avistar a arca, o povo “jubilou com grande júbilo, até que a terra estremeceu”. Deu-se uma outra batalha e novamente os filisteus derrotaram os israelitas, tomaram de assalto o acampamento deles, mataram 30.000 homens e levaram com eles a arca sagrada. As novas desta batalha fatal chegaram rapidamente a Siló; e mal o idoso Eli ouviu dizer que a arca de Deus fora tomada, caiu da cadeira para trás, à entrada do santuário, partiu o pescoço e morreu. O tabernáculo, com tudo o que ele continha, foi, a conselho de Samuel, agora com cerca de vinte anos, transportado de Siló para um lugar seguro, sendo finalmente levado para Nobe, onde permaneceu durante vários anos (1Sm 21:1).
Os filisteus, confiantes na vantagem que possuíam, marcharam sobre Siló, que saquearam e destruíram (comp. Jr 7:12; Sl 78:59). Este foi um grande momento na história de Israel. Durante vinte anos, depois da batalha fatal em Afeca, toda a terra permaneceu sob a opressão dos filisteus. Ao longo destes terríveis anos, Samuel foi um poder espiritual ali. Desde Ramá, a sua cidade natal, onde ele morava, a sua influência estendeu-se por todo o lado entre o povo. Com um zelo infatigável, ele percorria toda a terra, reprovando, censurando e exortando o povo, esforçando-se por despertar neles a consciência da sua pecaminosidade e por levá-los ao arrependimento. Foi tão bem sucedido que “toda a casa de Israel se lamentou perante o Senhor”. Samuel congregou o povo em Mizpá, uma das mais elevadas montanhas na Palestina Central, onde eles jejuaram e oraram e se prepararam, sob a sua direcção, para a batalha contra os filisteus. Estes conduziram todas as suas tropas em direcção a Mizpá, a fim de esmagar os Israelitas de uma vez por todas. Samuel intercedeu por eles a Deus e Deus actuou em favor deles. O próprio Samuel era o seu líder, a única ocasião em que ele agiu como líder numa guerra. Os filisteus foram completamente derrotados. Fugiram cheios de terror perante os exércitos de Israel, seguindo-se uma grande chacina. Esta batalha, que se terá desenrolado provavelmente por volta de 1095 AC, pôs fim aos quarenta anos de opressão filisteia. Em memória deste grandioso livramento e em sinal de gratidão pela ajuda outorgada, Samuel erigiu aí uma grande pedra e chamou-lhe “Ebenezer”, dizendo: “Até aqui nos ajudou o Senhor” (1Sm 7:1-12). Foi aqui que, vinte anos antes, os Israelitas sofreram uma grande derrota, quando a arca do Senhor foi tomada.
A vitória sobre os filisteus foi seguida de um longo período de paz em Israel (1Sm 7:13, 14), durante o qual Samuel exerceu as funções de juiz, indo “de ano em ano” desde Ramá até Betel e Gilgal (não a que se situa no Vale do Jordão mas a que fica a oeste de Ebal e Gerizim) e regressando a Ramá por Mizpá. Estabeleceu serviços regulares em Siló, onde construiu um altar; e em Ramá, ele juntou à sua volta um grupo de jovens, criando uma escola de profetas. As escolas de profetas, deste modo estabelecidas e, mais tarde, instauradas também em Gibeá, Betel, Gilgal e Jericó, exerciam uma influência importante no carácter e na história nacional do povo, ao manterem a religião pura por entre a crescente corrupção. Eles continuaram até ao fim do Estado Judaico.
Passaram-se muitos anos, durante os quais Samuel exerceu as suas funções de juiz, sendo amigo e conselheiro do povo em todos os assuntos de interesse privado e público. Foi um grande homem de Estado, assim como reformador e todos o olhavam com veneração, vendo-o como o “vidente”, o profeta do Senhor. No fim deste período, sendo já ele idoso, os anciãos de Israel foram ter com ele a Ramá (1Sm 8:4, 5, 1Sm 19-22); e sentindo o perigo que contituía para a nação o mau comportamento dos filhos de Samuel, que ele investira com funções judiciais como seus assistentes, colocando-os em Berseba, na fronteira filisteia e também por causa da eminente invasão dos amonitas, eles pediram um rei. Tal pedido foi muito desagradável para Samuel. Ele argumentou com os anciãos e avisou-os das consequências de tal passo. Mais tarde, porém, falando com Deus sobre o assunto, ele acedeu aos seus desejos e ungiu Saúl como rei (1Sm 11:15). Antes de se retirar da vida pública, ele reuniu o povo em Gilgal (cap. 12) e falou-lhes com solenidade sobre a sua relação para com eles como juiz e profeta.
O resto da sua vida, passou-o ele em retiro, em Ramá, só aparecendo em público ocasionalmente e em circunstâncias especiais (1Sm 13 e 15), trazendo mensagens da parte de Deus para Saúl. Ao lamentar-se por causa dos muitos males que recaíram sobre a nação, ele foi subitamente convocado (cap. 1Sm 16) para ir a Belém ungir David, o filho de Jessé, como rei de Israel, no lugar de Saúl. Depois disto, pouco se sabe sobre ele até ao momento da sua morte, que se deu em Ramá, quando ele tinha cerca de oitenta anos de idade. “E todo o Israel se ajuntou e o pranteou e o sepultaram na sua casa em Ramá” (1Sm 25:1), não propriamente dentro de casa, mas no pátio ou no jardim da sua casa (comp. 2Rs 21:18, 2Cr 33:20; 1Rs 2:34; Jo 19:41).
A devoção de Samuel para com Deus e o especial favor com que Deus o considerava são mencionados em Jr 15:1 e no Sl 99:6.
Quem era Saul
SAÚL
Chamado
Filho de Cis, da tribo de Benjamim e o primeiro rei da nação israelita. As circunstâncias providenciais relacionadas com a sua eleição como rei estão registadas em 1Sm 8-10. As jumentas do seu pai tinham-se perdido e Saúl foi enviado, juntamente com um criado, para as procurar. Deixando a sua casa em Gibeá (1Sm 10:5, “o outeiro de Deus”, V.A.; Lit., na V.R., “Gibeá de Deus”), Saúl e o seu servo dirigiram-se para noroeste, para a montanha de Efraim e depois, virando para nordeste, chegaram “à terra de Salisa”. Indo, então, mais para este, dirigiram-se à terra de Saalim, passando depois pela terra de Zufe, perto da casa de Samuel em Ramá (1Sm 9:5-10). Nesta altura, Saúl propôs-se a voltar para casa, após uma busca infrutífera, mas o seu servo sugeriu que fossem primeiro consultar o “vidente”. Ouvindo que ele estava prestes a oferecer um sacrifício, ambos se apressaram na direcção de Ramá e “eis que Samuel lhes saiu ao encontro”, a caminho do “bamah”, i.e., o “alto”, onde iria oferecer o sacrifício. E, em resposta à pergunta de Saúl: “Mostra-me, peço-te, onde está aqui a casa do vidente”, Samuel deu-se a conhecer. Samuel fora divinamente preparado para se encontrar com ele (1Sm 9:15-17) e recebeu Saúl como um convidado. Levou-o consigo para o sacrifício e depois da festa, “falou com Saúl sobre o eirado”, sobre tudo o que lhe ia no coração. No dia seguinte, Samuel “tomou um vaso de azeite e lho derramou sobre a cabeça”, ungindo Saúl como rei de Israel (1Sm 9:25-10:8) e dando-lhe sinais de confirmação do seu chamado para ser rei. Quando Saúl chegou a sua casa em Gibeá, o último destes sinais cumpriu-se. O Espírito de Deus veio sobre ele e “Deus lhe mudou o coração em outro”. O simples provinciano transformou-se no rei de Israel. Deu-se, repentinamente, uma mudança notável no seu comportamento e o povo perguntou admirado, ao observar o robusto filho de Cis: “Está também Saúl entre os profetas?” Um dito que se transformou num “provérbio” (comp. 1Sm 19:24).
O povo ainda desconhecia a conversa entre Saúl e Samuel. A “unção” tinha sido feita em segredo. Mas chegara o tempo em que deveria ser confirmada pela nação. Assim, Samuel reuniu o povo em assembleia solene “perante o Senhor” em Mizpá. Foram lançadas sortes (1Sm 10:17-27), que recaíram sobre Saúl e quando ele foi apresentado ao povo, o homem mais imponente de todo o Israel, o povo jubilou, dizendo: “Viva o rei!” Ele, então, voltou para sua casa em Gibeá, acompanhado por uma espécie de guarda-costas, “aqueles cujo coração Deus tocara”. Quando lá chegou, Saúl mandou-os embora e voltou à sua vida anterior.
Pouco depois disto, ao ouvir falar da conduta de Naás, o amonita, em Jabes-Gileade, formou um exército de todas as tribos de Israel, tendo-se reunido, a seu pedido, em Bezeque e ele os conduziu para a batalha, vencendo os invasores amonitas em Jabes (1Sm 11:1-11). Por entre a alegria geral originada por esta vitória, ele foi, então, completamente reconhecido como rei de Israel. A convite de Samuel, “todo o povo partiu para Gilgal e levantaram ali rei a Saúl perante o Senhor em Gilgal”. Samuel ungiu agora oficialmente a Saúl como rei (1Sm 11:15). Embora Samuel nunca tivesse cessado de ser juiz em Israel, a sua obra como tal praticamente terminou nesse momento.
Saúl empreendeu, então, a grande e difícil tarefa de libertar a terra dos seus inimigos filisteus e, para isso, juntou um exército de 3000 homens (1Sm 13:1,2). Os filisteus estavam acampados em Geba. Saúl, com 2000 homens, ocupou Micmás e a montanha de Betel; o seu filho Jónatas, com 1000 homens, ocupou Gibeá, a sul de Geba e, aparentemente sem qualquer indicação por parte do seu pai, “feriu” os filisteus em Geba. Derrotados, os filisteus, que tinham um exército de 30.000 carros e 6000 cavaleiros e “povo em multidão como a areia que está à borda do mar”, acamparam em Micmás e Saúl evacuou o seu exército para Gilgal. Saúl permaneceu em Gilgal durante sete dias, sem tomar qualquer atitude, tal como Samuel lhe dissera para fazer (1Sm 10:8); mas no sétimo dia, tornou-se impaciente à medida que se aproximava o fim do período estipulado por Samuel. Saúl decidiu, então, “oferecer ofertas pacíficas” e Samuel, quando chegou, avisou-o das consequências fatais da sua desobediência, pois ele não esperara o tempo suficiente (1Sm 13:13,14>>).
Quando Saúl, depois que Samuel se foi embora, partiu de Gilgal com os seus 600 homens, tendo os que o seguiam diminuido para este número (1Sm 13:15), a fim de lutar contra os filisteus em Micmás, o seu quartel-general situava-se sob uma romeira em Migrom, defronte a Micmás, tendo somente a separá-los a penha es-Suweinit. Saúl e o seu exército descansaram em Gibeá-Geba, sem saberam o que fazer a seguir. Jónatas ficou impaciente e, com o seu pajem de armas, planeou um assalto contra os filisteus, sem que Saúl e o seu exército soubessem (1Sm 14:1-25). Jónatas e o seu escudeiro subiram “com os pés e com as mãos” a estreita penha chamada Bozez, onde estava estacionado o exército filisteu. Eles surpreenderam e depois mataram vinte filisteus, que imediatamente se alvoroçaram e fugiram aterrorizados. “Houve tremor no arraial”; um pânico sobrenatural apoderou-se do exército. Saúl e os seus 600 homens, um grupo que rapidamente aumentou para 10.000 homens, apercebendo-se da confusão, perseguiram o exército filisteu e as notícias da batalha atingiram Bete-Aven, a meio caminho entre Micmás e Betel. Os filisteus foram totalmente destruídos. “Assim livrou o Senhor a Israel naquele dia”. Ao perseguir os filisteus, Saúl esconjurou irreflectidamente o povo, dizendo: “Maldito o homem que comer pão até à tarde”. Mas, embora exaustos e desconfiados, os israelitas “feriram, aquele dia, aos filisteus, desde Micmás até Aijalom” (uma distância entre 24 a 32 Km). Jónatas, ao passar por um bosque em perseguição dos filisteus, comeu um pouco de mel que ali havia em abundância (1Sm 14:27). Saúl soube disto mais tarde (1Sm 14:42) e ameaçou matar o seu filho. O povo, porém, interveio, dizendo: “Não lhe há-de cair no chão um só cabelo da sua cabeça”. Aquele a quem Deus tinha tão assinaladamente reconhecido, que “obrou tão grande salvação em Israel”, não devia morrer. “E Saúl deixou de seguir os filisteus e os filisteus se foram ao seu lugar” (1Sm 14:24-46); e, deste modo, terminou a campanha contra os filisteus. Este foi o segundo grande sucesso militar de Saúl.
O reinado de Saúl, contudo, continuou a ser uma quase constante guerra contra os inimigos à sua volta (1Sm 14:47,48), saindo sempre vitorioso. A guerra contra os amalequitas é a única que está registada (1Sm 15). Estes inimigos antigos (Ex 17:8; Nm 14:43-45) de Israel ocupavam o território a sul e a sudoeste da Palestina. Samuel convocou Saúl para que este banisse da terra este cruel e implacável inimigo de Israel, tal como Deus determinara (Dt 25:17-19). A taça da sua iniquidade estava cheia. Esta ordem era “o teste às suas qualificações morais para poder continuar a ser rei”. Saúl propôs-se a executar a ordem divina; e juntando o povo, marchou desde Telaim (1Sm 15:4) contra os amalequitas, que ele feriu “desde Havilá até chegar a Sur”, destruindo completamente “todo o povo ao fio da espada”, i.e., todos os que caíram nas suas mãos. Ele foi, contudo, considerado culpado de rebelião e desobediência, ao poupar Agague, o rei amalequita e ao se mostrar conivente com os seus soldados, que pouparam o melhor das ovelhas e das vacas; e Samuel, seguindo Saúl até Gilgal, no Vale do Jordão, disse-lhe: “Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, Ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (1Sm 15:23). O reino foi retirado a Saúl e dado a outro, a David, a quem o Senhor escolhera como sucessor de Saúl e a quem Samuel ungiu (1Sm 16:1-13). A partir desse momento, “o espírito do Senhor se retirou de Saúl e o assombrava um espírito mau da parte do Senhor”. Ele e Samuel separaram-se para só se encontrarem novamente numa das escolas dos profetas.
David foi mandado chamar, por ser um habilidoso tocador de harpa (1Sm 16:16,18), para que tocasse perante Saúl, quando o espírito maligno o perturbasse e foi, assim, apresentado na corte de Saúl. David tornou-se no favorito do rei. Mais tarde, David voltou para casa do seu pai e para a sua ocupação habitual como pastor, durante, talvez, cerca de três anos. Os filisteus mais uma vez invadiram a terra e reuniram o seu exército entre Socó e Azeca, em Efes-Damim, na vertente sul do Vale de Elá. Saúl e o povo de Israel saíram ao encontro deles e acamparam na vertente norte do mesmo vale, que agora se encontrava entre os dois exércitos. Foi aqui que David matou Golias de Gate, o campeão dos filisteus (1Sm 17:4-54), um empreendimento que levou à fuga e derrota total do exército filisteu. Saúl admitiu David permanentemente ao seu serviço (1Sm 18:2), embora se tornasse ciumento por causa dele (vers. 1Sm 18:9) e em muitas ocasiões mostrasse a sua inimizade para com ele (<<1Sm 18:10,11), inimizade essa que Saúl levou ao extremo de tentar, em vão, matar David em várias ocasiões.
Algum tempo depois, os filisteus reuniram-se na planície de Esdraelon e acamparam em Sunem; e Saúl reuniu todo o Israel e “acamparam-se em Gilboa” (1Sm 28:3-14). Sendo incapaz de saber qual era a vontade de Deus, Saúl, acompanhado por dois dos seus homens, dirigiu-se à “pitonisa de Endor”, a cerca de 11 ou 12 Kms de distância. Aqui, ele deixou-se dominar pela aterradora comunicação que lhe é misteriosamente transmitida por Samuel (1Sm 16 a 19), que lhe terá aparecido. “E imediatamente Saúl caiu estendido por terra e grandemente temeu por causa daquelas palavras de Samuel” (1Sm 28:20). O exército filisteu pelejou “contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus e caíram atravessados na montanha de Gilboa “ (1Sm 31:1). Desesperado por causa da desgraça que sobreviera ao seu exército, “Saúl tomou a espada e se lançou sobre ela”. Os filisteus, no dia seguinte, “acharam a Saúl e a seus três filhos estirados na montanha de Gilboa”. Tendo-lhe cortado a cabeça, enviaram-na, juntamente com as suas armas, pela terra dos filisteus e puseram as suas armas no templo de Dagom, em Asdode. Suspenderam o seu corpo sem cabeça, juntamente com o de Jónatas, no muro de Bete-Sã. Os homens de Jabes-Gileade retiraram depois os corpos do muro, queimaram-nos e sepultaram os ossos sob o arvoredo de Jabes. Os restos mortais foram, contudo, depois transferidos para o sepulcro da família em Zelá (2Sm 21:13,14).
Quem era Davi
DAVID
"Amado"
O oitavo e filho mais novo de Jessé, um cidadão de Belém. O seu pai parece ter levado uma vida simples. Não está registado o nome da sua mãe. Alguns pensam que é a Náas referida em 2Sm 17:25. Da sua aparência pessoal apenas sabemos que era ruivo, que tinha uns belos olhos e que era formoso (1Sm 16:12 e 1Sm 17:42). 
Tinha por ocupação cuidar do rebanho de seu pai, levando-o até às regiões montanhosas do interior de Judá. Do que se sabe da sua história, sem dúvida que se distraía com a sua flauta de pastor, enquanto assim trabalhava, aprendendo com as lições que os vários incidentes que se davam à sua volta lhe ensinavam. Os seus primeiros feitos registados foram os seus encontros com as feras do campo. Ele menciona que matou um urso e um leão, quando estes tentaram atacar o seu rebanho (1Sm 17:34,35). 
Enquanto David, na frescura da sua juventude sadia, estava assim ocupado com os seus rebanhos, Samuel fez uma visita inesperada a Belém, tendo sido ali conduzido pela direcção divina (1Sm 16:1-13). Aí ofereceu um sacrifício e chamou os anciãos de Israel e a família de Jessé para que se lhe juntassem. De todos os que foram à sua presença, nenhum era o que Samuel procurava. Mandaram chamar David e o profeta logo o reconheceu como o escolhido de Deus para suceder a Saúl, que se afastara dos caminhos de Deus. Assim, em antecipação, ele ungiu-o e David voltou para a sua vida de pastor. Mas "o Espírito do Senhor se apoderou de David desde aquele dia em diante" e "o Espírito do Senhor se retirou de Saúl" (1Sm 16:13,14). 
Não muito depois disto, David foi enviado para o palácio, a fim de, com a sua harpa, acalmar o espírito perturbado de Saúl, que sofria de uma estranha depressão melancólica. Ele tocou tão bem perante o rei, que Saúl logo se alegrou e começou a demonstrar grande afeição pelo jovem pastor. Depois, David voltou para a sua casa em Belém. Mas não demorou a que voltasse a ocupar um lugar de proeminência. Os exércitos filisteus e de Israel encontravam-se em guerra e assentaram arraiais no vale de Elá, a cerca de 26 Km a sudoeste de Belém; e David foi enviado pelo seu pai até ao arraial, a fim de levar provisões aos seus três irmãos, que se encontravam a lutar ao lado do rei. Ao chegar ao local, David (agora com cerca de 20 anos) foi posto ao corrente do que se passava, quando o campeão dos filisteus, Golias de Gate, avançou e desafiou Israel. David pegou na sua funda e com uma pontaria bem treinada, atirou uma pedra "do seu alforge", que atingiu o gigante na testa e ele caiu sem sentidos no chão. David, então, correu para ele e matou-o, cortando-lhe a cabeça com a sua própria espada (1Sm 17:1-58). Como resultado, os israelitas obtiveram uma grande vitória, perseguindo depois os filisteus até às portas de Gate e Ecrom. 
A popularidade de David, uma consequência do seu feito heróico, despertou os ciúmes de Saúl (1Sm 18:6-16), ciúmes esses que ele demonstrou de várias maneiras. Gerou-se nele um ódio amargo para com David e através de vários estratagemas, tentou matá-lo. As tramas do rei enfurecido, que não podia deixar de ver como David "prosperava grandemente", mostraram-se inúteis e apenas tornaram o jovem herói mais querido do povo, mas em especial de Jónatas, o filho de Saúl. Entre eles formou-se uma amizade calorosa. 
Para escapar à vingança de Saúl, David fugiu para Ramá (1Sm 19:12-18), para junto de Samuel, que o recebeu, passando a viver com os filhos do profeta, que estavam a ser ensinados pelo próprio pai. Supõe-se que os Salmos 6, 7, 11 tivessem sido escritos nesta altura. Este lugar ficava apenas a 5 Km da residência de Saúl, que não demorou a descobrir para onde tinha ido o fugitivo e tentou, em vão, trazê-lo de volta. Jónatas fez um esforço frutífero para conseguir que o seu pai voltasse a relacionar-se bem com David (1Sm 20:1-43) que, ficando ao corrente desse facto, preferiu fugir ainda mais para longe, pois não estava certo de ali se encontrar em segurança. Vamos encontrá-lo primeiro em Nobe (1Sm 21:1-9) e depois em Gate, a principal cidade dos filisteus. O rei dos filisteus não o admitiu ao seu serviço, como ele assim esperava e David, então, instalou-se na caverna de Adulão (1Sm 22:1-4; 1Cr 12:8-18). Aqui e em pouco tempo, juntaram-se-lhe 400 homens, que lhe deram a conhecer que o consideravam como seu líder. Foi nesta altura que David, por entre os tormentos e os perigos da sua posição, gritou: "Quem me dera beber da água da cisterna de Belém"; quando três dos seus valentes romperam pelo arraial dos filisteus e lhe trouxeram a água pela qual ele ansiava (2Sm 23:13-17), ele não a quis beber. 
Cheio de raiva por não conseguir apanhar David, Saúl deu ordens para que se massacrasse toda a família sacerdotal em Nobe, "pessoas que usavam o éfode de linho", num total de 85 pessoas, tendo sido mortas por Doegue, o edomita. Abiatar, o filho de Aimeleque, levou as tristes novas do massacre a David, tendo sido ele o único a escapar. 
Ao ouvir que Queila, uma cidade na fronteira ocidental, estava a ser atormentada pelos filisteus, David e os seus homens foram até lá, livrando-a dos perigos (1Sm 23:1-14); e depois, com medo de Saúl, ele fugiu para as cavernas da "região montanhosa" de Judá. Enquanto ali esteve acampado, no bosque do distrito de Zife, Jónatas visitou-o, transmitindo-lhe palavras de encorajamento (1Sm 23:16-18). E os dois, então, se separaram para nunca mais se encontrarem. Saúl continuou a perseguir David que, dessa vez, lhe escapou à justa. 
Mais tarde estabeleceu-se como rei das 12 tribos, conquistou Jerusalém, aumentou a extensão do território do reino vencendo todas as batalhas em que se empenhou. Apesar de erros graves cometidos durante o seu reinado, David tomou sempre o caminho do arrependimento e o registo dos seus salmos demonstram a devoção que faziam dele um servo de Deus.
A EXPLICAÇÃO SOBRE MINHA COLOCAÇÃO ESTÁ DADA : o ministerio de unção dos Dois era Ministério Governamental, de Rei do que seria no futuro o Estado de Israel, e a nenhum dos Dois cabia o Ministério de Profecia, nem muito menos pastoral : DAÍ A APLICAÇÃO DA AFIRMAÇÃO USADA POR DAVI PARA FAZER CORRUPTOS PERMANECER NO PODER PASTORAL E COBRI-LOS COM UMA AURA DIVINA DE PROTEÇÃO PARA FAZE-LOS INTOCÁVEIS É INEXATA E JAMAIS DEVERIA SER UTILIZADA
Leiam com atenção a perícope destre proprio estudo 
( Saúl decidiu, então, “oferecer ofertas pacíficas” e Samuel, quando chegou, avisou-o das consequências fatais da sua desobediência, pois ele não esperara o tempo suficiente (1Sm 13:13,14>>).
E acompanhem o desfecho na própria Biblia sagrada, pois o caso não foi somente a desobediência ao profeta ( sacerdote ou pastor conhecido a época ) , foi um caso de tentativa de usurpação do pastorado que na realizade nunca saira da não se Samuel , veja a outra pericope ( 1 Samuel 12 - Samuel entrega a Chefia do Estado, mas não o Sacerdócio Ministerial - Pastorado ), ou seja SAUL E DAVI NUNCA FORAM PASTORES (CHEFES RELIGIOSOS) DE ISRAEL , FORAM SIM GOVERNANTES ESTATAIS , E NO CASO DE SAUL ESPECIFICAMENTE NELE O "CARGO" DE REI FOI CRIADO. 
- RESUMINDO , O TEXTO DA EXCLAMAÇÃO DO INOCENTE DAVI SEMPRE FOI USADO INDEVIDAMENTE PELA TEOLOGIA MODERNA !,
agora será que alguem pode mandar uma cópia disto para os membros de igrejas que tem dirigentes corruptos que distorcem doutrinas , que são pedófilos, que foram eleitos a cargos públicos e meteram a mão ou pastores que batizam usando tobogã , e depois vem para as pessoas com um “seboso” PERDOEM, e dizem QUEM SOU EU PARA LANÇAR MÃO CONTRA O UNGIDO DO SENHOR ?
Se Saul foi ungido , então porque Deus o renegou ? Porque Deus mandou ungir outro quando mandara ungir Saul / - Simplesmente porque a unção não é garantia de perpetuação de malandros à frente de congregações , ( na outra ponta temos Jusas Apóstolo, ungido ? sem Espírito ? – exercicio de cargo não é unção, Judas que o demonstre – ) quando um governante ou mesmo um pastor erra, e erra feio traindo a Deus e ao seu povo TEM QUE SER TOCADO E PUNIDO, POIS A UNÇÃO ( SE É QUE EXISTIU ) deixou de ter o caráter místico e passou a ser azeite de oliva com 79% de soja. .

Um comentário:

  1. Somos de alguma forma influenciados por pessoas de carater duvidoso, que tem por hábito transformar pessoas pouco estruturadas em Cristo, em degraus para vierem seus próprios devaneios. Esquecem-se de que: DEUS não divide sua glória com ninguém.E, quanto mais lto se pensa estar, maior é o tombo.O SENHOR abate qualquer um que "pense" em tomar o SEU lugar.

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