domingo, 21 de abril de 2013

O último a sair apaga a luz


As autoridades americanas precisaram de 2 dias para prender os bandidos. Meu amigo morreu há nove anos e nada. Não é a toa que andando nas ruas dos EUA, vemos bandeiras nas casas e um amor pela pátria que não se vê aqui.

Os americanos demonstram ver o governo como seu protetor. Aqui nos o vemos como explorador.

O imposto único de 9% da para fazer tudo para uma população muito exigente. O asfalto é um tapete, tudo funciona muito bem, a polícia aparece em menos de 5 minutos para defender o cidadão, etc. A gente percebe que o dinheiro público não é desperdiçado.

Sou brasileiro de coração, se eu achasse que lá é melhor do que aqui, mudaria para lá. 
 
Preciso dizer, porém, que não vi nenhum brasileiro lá doidinho pra voltar para o Brasil. Apenas demonstravam muita saudade da família. Tive a impressão de que as ligações afetivas aqui são bem maiores.

Não é preciso pegar o modelo americano e enfiar aqui, precisamos dos bons exemplos de comportamento da autoridade e do povo. Não precisamos escrever Brazil (com Z).

O estado deveria funcionar como um pai, que usa seus recursos para preparar seus filhos para a vida.
Pais não se reúnem para pensar em novas maneiras de tirar mais alguma coisa de seus filhos com o objetivo de fortalecer a paternidade, ou a instituição.
 
Mais imposto, mais recursos, que na realidade só beneficiam o próprio estado. 
 
O estado existe para o povo e não ao contrario. Não consigo acreditar que alguém se candidate movido pelo patriotismo, pelo bem do país, do povo, pelo direito e pela justiça. Basta dar uma olhada nos relatórios financeiros, na presença dos deputados no plenário e no gabinete, no histórico das contratações de seu gabinete e no trafego de influencia.

Em ambientes onde a paternidade não existe, os filhos procuram uma relação mais segura como válvula de escape. O culto a personalidade se fortalece em ambientes religiosos e muitos se aproveitam dista tendência. 
 
O estado (pai natural) não abre possibilidades, não lhe da uma escola que preste, não o socorre convenientemente quando fica doente, não oferece segurança adequada e ainda por cima consome seus recursos pessoais.
 
O cidadão se agarra um pai espiritual, que promete ensinar como transformar fé em recursos. Ele ora por mim com voz trêmula, sugando o ar, diz no microfone que me ama, profetiza bênçãos sobre a minha vida terrestre e ainda por cima, me garante a eternidade. Vou ficar com ele.
 
Foi assim que o neopentecostalismo com seu regime totalitário e centralizador se fortaleceu e a religiosidade mais formal se enfraqueceu.

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