sábado, 7 de julho de 2012

Aparências enganam







TEXTO:  Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido.Parte inferior do formulário.  Lucas 12:2

COMENTÁRIO: Devo me apresentar em publico como realmente sou, ou posso mostrar uma imagem aceita pela maioria?

Por exemplo: Sempre de terno, gravata, sorriso plástico, demonstrar sobriedade e solidez.


Por que não mostrar o momento em que jogo futebol, vou à piscina, faço caminhada ou vou à praia?


Fazer orações espirituais, me da o direito de, ocasionalmente, impor as mãos onde não devo?


Vou encarnar um personagem.


E se o desodorante estiver vencido, o gel secar, a peruca cair, a careca aparecer, o cantor ficar rouco de verdade, o esboço do sermão cair, a chapinha quebrar, um carro jogar a água da poça no vestido de domingo, o botox betumar, não conseguir segurar o arroto, a tira do sutiã ortopédico arrebentar e o silicone furar?

A artificialidade precisa contar com estes acidentes e saber enfrentar situações não planejadas.


Um dia a casa e a calça caem e tudo se mostra.


Da pra viver este personagem a vida toda?

 Você esta agarrado num osso construído com dramaticidade, articulação, mentira, engano, manipulação e encanto pessoal?
É apenas pó, espuma e fumaça, não se consolida e pode lhe jogar onde há choro e ranger de dentes.


Não se escapa disto ficando banguela.



Ubirajara Crespo

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