sábado, 24 de setembro de 2011

Pr. Nelson Peixoto Soares está de Joelhos diante de Deus !! Saudades !!


Há algum conflito entre a fé e as obras?

Muitos estudiosos da Bíblia encontram um irreconciliável
conflito entre Paulo e Tiago acerca do que ensinaram
sobre a fé e as obras. Paulo ensina que a salvação é
recebida pela fé e não pelas obras (Ef 2.8,9). Tiago, por sua
vez, ensina que sem obras a fé é morta (Tg 2.17).

A grande pergunta é: Existe alguma contradição entre
Paulo e Tiago? Estão esses dois escritores bíblicos em
conflito? A fé exclui as obras ou as obras dispensam a fé?
Precisamos entender que não há contradição nas Escrituras.
Paulo e Tiago não estão batendo cabeça. Eles estão falando
a mesma verdade, sob perspectivas diferentes. Paulo fala
da causa da salvação e diz que somos salvos pela fé
independente das obras. Tiago fala da consequência da
salvação e diz que as obras é que provam a fé.

Tanto a fé como as obras são fundamentais quando se
trata da salvação. A fé é a raiz e as obras são o fruto. A
fé produz o fruto das obras e as obras procedem da seiva
que vem da raiz. A fé é a causa e as obras o resultado. Não
somos salvos por causa das obras, mas para as boas obras.
Não praticamos boas obras para sermos salvos, mas porque
já fomos salvos pela fé. As obras não nos levam para o céu,
mas aqueles que vão para o céu, porque foram salvos pela fé,
serão acompanhados por suas obras.

Tanto a fé como as obras procedem de Deus. A fé é Dom de Deus.
Não geramos a fé, recebemo-la. As obras que praticamos são
inspiradas pelo próprio Deus, pois é ele quem opera em nós
tanto o querer quanto o realizar. De tal forma que não há espaço
para soberba por parte de quem crê nem por parte de quem realiza
boas obras, pois tanto a fé como as obras vieram de Deus e devem
ser direcionadas para Deus. Nossa fé deve estar em Deus e nossas
obras devem ser feitas para a glória de Deus.


Deus mesmo planejou nossa salvação e ele mesmo a executa. Ele
mesmo é quem abre nosso coração para crermos e ele mesmo nos
dá poder para realizarmos as boas obras que atestam a autenticidade
da fé. A fé prova nossa salvação diante de Deus e nossas obras diante
dos homens. Deus vê a fé, os homens as obras. Fé e obras não se
excluem, completam-se. A raiz sem frutos está morta; o fruto sem a raiz inexiste.

Aqueles que defendem a salvação pela fé sem a evidência das obras
laboram em erro. De igual forma, aqueles que julgam alcançar a salvação pelas obras sem a fé. É preciso afirmar com meridiana clareza que a salvação é só pela fé e não pela fé mais o concurso das obras. Porém, a fé salvadora nunca vem só. A fé salvadora produz obras. Não provamos nossa salvação pela fé sem as obras, mas pela fé mediante as obras.
As obras não são a causa da salvação, mas sua evidência.
Concluímos, afirmando que não há qualquer conflito entre Paulo e Tiago.
Não há qualquer contradição entre fé e obras. Não podemos confundir
causa e efeito. Toda causa tem um efeito e todo efeito é produzido por
uma causa. As obras não substituem a fé nem a fé pode vir desacompanhada das obras. Fé e obras caminham de mãos dadas. Não estão em lados opostos, mas são parceiras. Ambas têm o mesmo objetivo, glorificar a Deus pela salvação.
Somos salvos pela fé e somos salvos para as obras. Recebemos fé e fomos preparados de antemão para as obras. Não há merecimento na fé nem nas obras. Ambas vem de Deus. Ambas devem glorificar a Deus. Ambas estão conectadas com nossa salvação. A fé nos leva a Cristo e as obras nos levam ao próximo. A fé nos coloca de joelhos diante de Deus em adoração e as obras nos coloca de pé diante dos homens em serviço. Somos salvos pela fé para adorarmos a Deus e somos salvos para as obras para servirmos ao próximo.


2 comentários:

  1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes ....E O AMOR!!!!!

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